segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Uma garrafeira pequena

Luís Santos em trajes menores.


Lá esta, sempre o vinho, num acto de descontracção, consegui despejar um copo de vinho na mesa e ao mesmo tempo atingir o amigo Luís Santos, calças brancos e vinho tinto, combinação perfeita.
A substituição da roupa feita na hora e as malditas calças Armani, de que tanto se orgulhava o Polónia.

Mas não foi pelo copo de vinho derramado que a garrafeira era pequena, até não é pequena, a quantidade de garrafas e que não era grande, fruto de outros encontros do género.


Mas reparem bem nas fotos, todos bebem!






Isto de juntar amigos do bom vinho em casa, não é fácil, pois não temos condições ideais para guardar o mesmo, as habitações não são isoladas e as oxilações climáticas são enormes, ainda vamos arranjar uma cave para o Lousa Clube Gourmet.




Nota: O Luís está a viajar num cruzeiro, levou Couteiro Mor branco ou Adega de Pegões? Boa viagem Luís. #Lousa Clube Gourmet

terça-feira, 23 de setembro de 2008

JANTAR 2008

Caldeirada

Há muito pensado mas só agora resolvemos concretizar o jantar na casa do Armando.

Depois de umas entradas simples, veio o camarão preparado com todo o cuidado pelo AP. Na minha opinião é que o demasiado gosto a alho tapou completamente o gosto dos camarões(congelados). A cebola e o vinho do Porto utilizados, equilibraram os sabores do molho.


Bom, a grande surpresa foi o Quinta do Peru 2005, Regional Terras do Sado. Eu que não nutro grande simpatia por este vinho, estava a espera de um vinho mais robusto e mais Castelão, mais agreste, achei fino e quase delicado, mas ao degustar juntamente com uma tábua de queijos sortidos e bom pão foi uma muito boa surpresa. Bom cor, ruby carregado mas limpo, belo nariz a frutos silvestres, madeira de qualidade e um final longo e um toque subtil de pimenta?! Todos gostaram e onde deveria estar a segunda garrafa estava um buraco vazio, terminamos então com um muito bom vinho do Porto do lavrador, sem etiqueta nem data de colheita, estava perfeito e a garrafa desapareceu toda. A reliquia do AP foi-se, mas o padrinho tem lá mais, temos que ir a Peso da Régua!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Viajem ao Alentejo

LISBOA - ALDEIA DA LUZ

Pequena paragem Almada, assim começou a aventura de fim de semana.





Confortável o Land Rover, e lá fomos até a Luz.



Utensílios típicos do Alentejo



Quando chegamos fomos logo experimentar as canas de pesca novas, o meu pai também foi, fomos para os lados das Juntas.
achigãs pequenas nada que se pudesse aproveitar, o Amadeu pescou uma achigã, mais ou menos, acabou por ficar na barragem.

O grande vinho Adegaborba.pt reserva de 2004


Como já esperava foi para mim o grande vinho da festa, bebemos muitos e bons vinhos, mas este foi o melhor que bebemos, Grande Vinho.


No sábado de manha la fomos ate ao Xico, havia um petisco a fazer, lebre, resolvi tempera-la e comecei a cozinhar, mas conversa e mais conversa, tive que abandonar a cozinha, tinha o almoço a espera.
Na companhia do amigo Manços, lá bebemos Herdade da Figueirinha reserva de 2005, uma boa relação qualidade preço, escuro com leves nuances acastanhadas, nariz profundo e sério, ligeiro vegetal, madeira suave, cheio e muito apetecível, sei que não agradou a todos mas eu já conhecia e continuo a achar um bom vinho.


Casa de Santar, Dão tinto de 2004, Foi com alguma curiosidade que provei este vinho, tinha tido uma boa qualificação na Revista de Vinhos, bom, bem feito, mas pouco mais, não me impressionou. Não deixa de ser um bom vinho do Dão, já se especula com o preço!!!!


Segunda-feira de festa, um caldo de peixe do rio Ardila, oferecido pelo Zé Joaquim Pica Osso.
ao centro na foto.





O vinho era de jarro, penso que tinto, consegui introduzir 2 garrafas de Couteiro Mor branco de 2007, combinava na perfeição com a rica, saborosa e avultada açorda, um senão, o peixe apesar de saborosa estava cozido de mais e tornava-se mole e enfadonho.
O vinho foi oferta do FG, como quase todos os outros, claro que o Rogério aproveitou para beber do bom branco.
o Armando não estava em forma, comeu pouco e bebeu Coca Cola, pior ficou! digo eu.
Esta história continua, Viagem nocturna é o titulo.



Finalmente chegou ajuda! O Luis com a cinta de 50€


Todos contentes e felizes só o FG tem cara de acordado, eu e o Armando estamos lindooooos.
Falta o Luís, foi o fotografo aqui representado pela cadela, guarda do meloal.
Mas tudo isto porque, como não podia deixar de ser fomos fazer o nosso passeio nocturno. Depois de beber algumas, muitas minis, na Sociedade Recreativa Luzense, decidimos ir passear na natureza. A nossa intenção era fotografar animais selvagens, vimos um desses animais, corri para ele e tentei fotografar, mas não sei como, cai e fiquei sujo de terra e ervas, ai a minha roupinha da festa.
Para que se visse alguma coisa o Armando tentou iluminar a estrada, não correu muito bem, vejam só o que faltou para capotar o Land Rover.
Como não conseguíamos sair dali, vá de telefonar ao Francisco Gonçalves, para vir ajudar, não esteve na Sociedade, não bebe cerveja e estava mal disposto e com fortes dores de cabeça.
Apesar de ter dormido só algumas horas, lá chegou bem disposto e a gozar a situação.
Mas prosseguimos o passeio e mais um animal para fotografar, parecia uma perdiz, corri e mais uma tentativa falhada, fiquei com a cabeça espetada no alqueve, foi uma risada, o FG não parava de rir, eu estava todo porco e cheio de pó por todos os lados. Estes passeios são o coroar de uma noite bem bebida e de amizade e companheirismo, somos assim e adoramos a nossa liberdade.
JB,AP,FG # Lousa Clube Gourmet

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Guadiana









Dizem que havia um pastor antre Tejo e Odiana, que era perdido de amor per uma moça Joana.(Bernardim Ribeiro, Écloga de Jano e Franco)

Wadi Ana‎,
Este rio e lindo.

José F.F. Baião # LousaClube Gourmet

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vinhos






Adega de Pegões, Monte da Peceguina, Couteiro Mor Antão Vaz, Antão Vaz da Peceguina, e os Borba da Cooperativa.
Muitos mais poderia escolher, mas estes vão acompanhar na perfeição, as achigãs que ainda estão no Alqueva.


José F.F. Baião # Lousa Clube Gourmet

Peixes do Alqueva











Sendo a sorte minha amiga espero pescar um belo Achigã.


O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, nos Açores. No continente, no entanto, apenas em 16 de Fevereiro de 1952, através de um pequeno número de alevins (150), provenientes de uma piscicultura francesa, a Piscicultura de Clouzioux. O Achigã teve uma excelente adaptação e espalhou-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras.


Mas um bom Barbo também pode ser.


Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se maioritariamente de invertebrados, como pequenos crustáceos, larvas de insectos e moluscos. A desova ocorre de Maio a Julho depois do Barbo ter migrado pelo rio acima. Os ovos são venenosos.





Sei que há Lúcios no Alqueva, mas ainda não tive o prazer de tirar um, nem vi rasto deles. Os de águas frias, norte da Europa, são muito apreciados.


Foi introduzido na Península Ibérica, em Espanha, no Rio Tejo, do qual se expandiu para alguns dos outros rios portugueses, como o Guadiana ocorrendo em menor quantidade em alguns dos principais rios situados a norte do país.


Quando adulto o Lúcio é um peixe solitário, bastante voraz no seu ambiente natural e muito vigoroso na luta pela sobrevivência. Possui um corpo bem alongado, tendo uma cabeça e boca grandes, esta provida de várias fiadas de dentes pontiagudos e cortantes, cerca 700 dentes. Os olhos situam-se no alto da cabeça em posição que que lhe dão um amplo campo de acção visual. Normalmente apresenta-se com uma tonalidade verde-acastanhada com manchas amarelas douradas nos flancos, possuindo a grande capacidade de mimetismo, podendo assim adoptar a coloração do meio onde vive. As barbatanas são poderosas no seu trabalho propulsor, tendo a dorsal e a anal muito próximas da barabatana caudal. A maxila inferior ultrapassa a superior, sendo as suas faces ventrais perfuradas por 5 poros cefálicos de cada lado.


Sabem que mais vou levar vinho branco, na esperança de pescar um destes peixinhos.


Até p´ra semana.


José F.F. Baião # Lousa Clube Gourmet