Indo eu, indo eu, por acaso até caí, com o coice que a burra não deu, pois foi assim que começou a Aventura de algumas horas, no meu querido Alentejo.
Isto de aprender a andar de mota na minha idade, é tarefa difícil e eu até me sai bem á partida de Lisboa, mas foi algures em Pegões que ao tentar montar a mota que dei comigo a cheirar o pneu de traz da Honda, muita borracha e dor no braço esquerdo. Foi uma risada para o pessoal da terra e o amigo Armando, foi a rir até a Luz.
Têrça-feira fomos ao Alentejo provar umas pingas, onde encontramos o amigo Xico e o seu filho Luis. Foi uma rápida incursão á aldeia da Luz.
Tinhamos então uma farinheira a nossa espera e uma garrafa de Vale da Calada 2003, muita côr, alguma evolução, arôma de passas e frutos silvestres, alcatrão e ervas secas algum chocolate. Boa Xico, o vinho beneficía com o arejamento e desta vêz estava optimo.
Bebemos mais tarde um Couteiro Mor branco de 2007, muito aromático, aromas citrinos, algum fruto tropical, geleia de fruta branca. Suave e apetecivél a combinar na perfeição com umas gambas grelhadas no ponto, com ligeiro cheiro a mar, o molho, uma criação em conjunto com o Xico estava uma maravilha.
Para terminar, como não podia deixar de sêr bebemos uma Adega de Pegões, Colheita Selecionada, Branco de 2007, o nosso preferido, quando ainda o encontramos por aí.
Como sempre estava mágnifico e bebemos até a ultima gota.
Para terminar ficou ainda uma garrafa de Reguengos reserva de 2005, aberta a tomar ar e lá ficou. Espero que o Xico não a deixe arejar muito.
Nota: O Luis, tambem ele interessado em bons vinhos e boas maneiras de os servir, estava lesionado, quero dizer que não participou nas provas porque estava medicado, sei que um dia tambem vai fazer parte destas andanças.
Um grande abraço a todos.
José F.F. Baião # Lousa Clube Gourmet