segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Adegaborba.pt reserva 2005



Tenho a minha frente um dos bons alentejanos a um preço imbatível, uma cor bastante acentuada, nariz com algum floral dos 75% de Trincadeira, 15% de Cabernet Sauvignon a dar um toque internacional, madeira de qualidade, taninos firmes mas maduros e alguma subtileza aromática que lhe da elegância e carácter, vinho que pode melhorar em garrafa embora se possa beber desde já. Já tinha bebido o 2004 e este vai na mesma linha, clara directa, e a um muito bom preço.

Abra a garrafa com alguma antecedência e se poder decante para que se liberte um pouco.

Abraços vínicos

José Baião

sábado, 6 de dezembro de 2008

Festa do Vinho e da Vinha Borba 2008

Alfornelos, 17 horas partida rumo a Borba, José, Armando, primo do Armando e amigo do primo, sinceramente já esqueci o nome destes artistas que nem uma açorda de alho conhecem, quanto mais vinhos dignos desse nome. Não fazem parte do Mundo Baco, nem do Lousa Clube Gourmet. São excelente companhia, mas não tinham o menor interesse nos néctares alentejanos, compreendo, isto é culpa do A.P. ele não queria ficar por Borba (a amiga fazia anos, e queria festa) por isso levou o primo, assim tinha uma desculpa para voltar para Lisboa.
Em Vendas Novas percebi que não tinhamos Gourmet's, paragem obrigatória na casa das bifanas e principalmente das boas sopas(Chaminé), todos comemos bifanas, o primo pedio uma tosta mista em plena Vendas Novas terra da boa bifana? Pois, mas lá continuamos até Borba, onde tentamos contactar o Francisco Gonçalves, estava ainda em Vila Viçosa, lá chegou com a Ana pouco tempo depois.

No passado mês de Novembro visitamos a vila de Borba e degustamos alguns dos melhores vinhos alentejanos presentes no certame.
Poucos representantes presentes na Festa. Será que está a faltar o interesse?
Mas vamos aos que lá estavam.


Zambujeiro, 2º- Garrafeira do Comendador, 3º- Visconde Borba, 4º- Adegaborba.pt reserva 2004.

Visconde de Borba Reserva Tinto 2004

Em 130 hectares de vinha, entre Estremoz e Borba, Marcolino Sebo produz alguns dos melhores vinhos alentejanos. Como este Visconde de Borba, feito a partir das castas Aragonez, Castelão e Alicante Bouchet, segundo o método tradicional de pisa em lagar, com temperatura de fermentação controlada. Foi para mim a maior surpresa da festa, belo vinho, aromas profundos de fruta madura, algum vegetal mas muita elegância, madeira de muita boa qualidade, sumarento e com um final longo e macio. Belo vinho a um preço muito sensato. 11 €

Adega Mayor reserva 2004 é também um vinho muito bem feito, com o cunho de Paulo Laureano, boa madeira e mais Trincadeira, gostei da frescura e ate alguma elegância neste alentejano de Campomaior.

Monte do Zambujeiro 2004 muito bom mesmo, madeira de primeira qualidade, como nos foi esclarecido pelo enólogo residente, Sr. Lourenço. A Touriga Nacional, ainda jovem mas já muito expressiva nas notas florais que da ao conjunto.
J.B.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Sabores da Estrela




A jóia da margem esquerda


O Restaurante Sabores da Estrela na nossa conhecida aldeia da Estrela e sem sombra de dúvidas uma agradável surpresa na margem esquerda do Guadiana.

Já foi a algum tempo que visitei, com o FG , o Sabores da Estrela, como sempre com mesas bem preenchidas e uns alemães bons bebedores.

Mais uma vez na companhia da proprietária, D. Bia, que nos segredou novas ideias, esperamos que resultem como a nossa visita.
Os torresmos caseiros, assim como o azeite com ervas aromáticas, estavam uma delícia, a carne servida estava no ponto pedido, respeitando assim o gosto do cliente, o molho de pimenta branca pode ser aperfeiçoado, pouco marcante para um molho assim designado. A acompanhar um vinho da margem esquerda Herdade dos Machados de 2004, boa cor, aroma pouco expressivo mas típico da região de Moura, sempre um vinho correcto mas pouco dialogante, mais tradicional que moderno, embora muito bem feito.

Quanto a crítica construtiva, sei que estamos numa fase de transição para a ementa de Inverno mas notei algumas pequenas falhas.

Os vinhos, no calor ou no frio que a partir de agora se faz sentir merecem algum cuidado, certo que o ar condicionado funciona e bem, mas uma temperatura constante é essencial para a sua boa conservação.

Alertei a D. Bia, que consciente do problema, prometeu resolver a situação.

Bons copos, bonita decoração, merecem mais atenção os pormenores, como a temperatura de serviço dos óptimos néctares que ali se servem.

Como sempre espero que façam uma visita ao "Sabores da Estrela" e provem a boa comida que ali se serve.

J.B.


Proibido
Um dia ainda arranjam maneira de nos proibir de passear no Alentejo.
Depois de 34 anos de democracia neste pequeno país a beira-mar plantado, as proibições são mais que muitas, isto não pode dar certo, a maneira como a nossa jovem democracia se desenvolve deixa-me preocupado, triste e incrédulo.
Somos um povo de brandos costumes, que se sujeita a tudo, ensinaram-nos a dizer que sim, quero dizer antes do 25 de Abril, obrigaram-nos a dizer que sim a tudo, a aceitar sem perguntar porquê.
Se desde sempre na Margem esquerda foi possível procurar os produtos de ninguém, aqueles que a natureza nos oferece, porquê todas estas proibições?
Deveríamos sim controlar quem abusa e quem faz negócio com estes produtos, todos sabemos quem são os campeões das cilarcas, mas não denunciamos e deixamos que por culpa de uns, outros estejam obrigados a respeitar estas tabuletas com artigos que ninguém conhece e que pouco significado têm para quem vai apanhar umas cilarcas para o jantar, ou para conviver com amigos na taberna.
Gostaria aqui de deixar um apelo a quem lê estas linhas.
Denunciem quem faz negócio, obriguem esses senhores a respeitar a natureza, a respeitar as outras pessoas, a flora e a fauna da região.
Sei que somos um povo mesquinho e invejoso, muito invejoso mesmo, mas não podemos ser egoístas ao ponto de destruir tudo o que a natureza nos oferece.
Quando falo aos meus filhos da minha infância na margem esquerda, falo de como era linda a paisagem, como era bonito o rio Guadiana, como era interessante o Castelo da Lousa, fico triste de não poder mostrar.
Infelizmente muito da paisagem ficou destruída, para que alguns enriquecessem com o Alqueva, mas os olhos ficaram mais pobres e hoje temos muita água, mas para quê?
Quem se lembra de uma ponte romana, pequena mas estava lá, em frente ao Penedo do Ventoso nas margens do Guadiana?
Hoje temos tabuletas, proibido isto, proibido aquilo, proibido o outro.
Nunca as proibições deram resultados positivos. O fruto proibido é o mais desejado.
Se já só funcionamos com proibições, se temos medo de denunciar quem não cumpre as regras de respeito pela natureza, então que raio de povo é este? Respeitar a natureza, para que as próximas gerações se possam orgulhar do legado que lhes deixamos, deveria ser um objectivo de todos.
Nós preferimos dar as culpas ao governo e aos políticos, mas eles nunca viram o Guadiana como eu vi, não vão fazer nada, nós sim podemos respeitar, preservar e educar.
Tenho muitas saudades do rio Guadiana como ele era.
J.B.


Pedir um vinho diferente do habitual, causa alguma estranheza a maioria dos empregados de mesa portugueses

Um Restaurante com 500 000 garrafas ( meio milhão ) La tour D'Argent em Paris, tem em cave 500 mil garrafas maioritariamente franceses, bons Borgonhas e muitos bons Bordéus(Chateau Petrus 1945, 10'000 €) torna a escolha difícil e os empregados têm uma tarefa nada fácil. Estes vinhos são guardados em 2 caves subterrâneas com temperaturas entre os 10 e os 12ºC e uma humidade de 75%, devidamente aconchegados estes nectáres são tratados com todos os preceitos.
Sei que nem todos tem a clientela do Tour D'Argent, mas alguma variedade nas cartas de vinho dos nossos restaurantes, onde o cliente mais exentrico não e olhado como se fosse do outro Mundo.
Em Portugal já temos um leque de vinhos e marcas que vale a pena divulgar, e chegar ao cliente pela via da restauração e um caminho seguro e que fideliza os clientes.
Gostaria de ver em Portugal, principalmente no meu Alentejo, Restaurantes com cartas de vinhos, ordenadas e tratadas com o devido respeito.
Isto de pedir 3 x o preço normal da garrafa, não servir o vinho em copos adequados, e nem se dar ao luxo de ter uma carta onde constem preços e ano de colheita dos mesmos e muito pouco profissional.
Alentejo vamos olhar o futuro, os clientes estão cada vez mais informados e não pagam certos preços só porque o Restaurante é conhecido.
Sei que tenho um espírito crítico e que sou exigente com a nossa restauração, sei também que há muito a fazer e que como em tudo as pessoas parecem viver no outro Mundo, onde o cliente vem porque conhece o dono ou alguém da família do dono. Não, os tempos mudaram e quem paga, e em Portugal paga-se demasiado pelo vinho, nos restaurantes, quer um serviço adequado aos preços praticados e deveria pedir copos próprios para o vinho que paga.
Espero que a minha critica construtiva possa trazer alguns resultados práticos, mas não acredito.
Tradução da foto da direita" Caos e pó não amedrontam os verdadeiros conhecedores.
O multi-milionário americano, Pierpont Morgan, levou da cave das raridades do famoso Restaurante La Tour d'Argent, uma garrafa muito rara de Cognac Fine Napoleon, mas deixou um cheque em branco, para pagar. Foi imediatamente devolvido. Agora ninguem mais se serve nas caves deste Restaurante.
O Sommelier David Ridgway, vigia e cuida atentamente sobre vinhos como, Citran 1858, Siran 1865, Gruaud-Larose 1870, Yquem 1871, .......................... e mais 500'000 garrafas.

Abraços vínicos
José Baião

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Uma garrafeira pequena

Luís Santos em trajes menores.


Lá esta, sempre o vinho, num acto de descontracção, consegui despejar um copo de vinho na mesa e ao mesmo tempo atingir o amigo Luís Santos, calças brancos e vinho tinto, combinação perfeita.
A substituição da roupa feita na hora e as malditas calças Armani, de que tanto se orgulhava o Polónia.

Mas não foi pelo copo de vinho derramado que a garrafeira era pequena, até não é pequena, a quantidade de garrafas e que não era grande, fruto de outros encontros do género.


Mas reparem bem nas fotos, todos bebem!






Isto de juntar amigos do bom vinho em casa, não é fácil, pois não temos condições ideais para guardar o mesmo, as habitações não são isoladas e as oxilações climáticas são enormes, ainda vamos arranjar uma cave para o Lousa Clube Gourmet.




Nota: O Luís está a viajar num cruzeiro, levou Couteiro Mor branco ou Adega de Pegões? Boa viagem Luís. #Lousa Clube Gourmet

terça-feira, 23 de setembro de 2008

JANTAR 2008

Caldeirada

Há muito pensado mas só agora resolvemos concretizar o jantar na casa do Armando.

Depois de umas entradas simples, veio o camarão preparado com todo o cuidado pelo AP. Na minha opinião é que o demasiado gosto a alho tapou completamente o gosto dos camarões(congelados). A cebola e o vinho do Porto utilizados, equilibraram os sabores do molho.


Bom, a grande surpresa foi o Quinta do Peru 2005, Regional Terras do Sado. Eu que não nutro grande simpatia por este vinho, estava a espera de um vinho mais robusto e mais Castelão, mais agreste, achei fino e quase delicado, mas ao degustar juntamente com uma tábua de queijos sortidos e bom pão foi uma muito boa surpresa. Bom cor, ruby carregado mas limpo, belo nariz a frutos silvestres, madeira de qualidade e um final longo e um toque subtil de pimenta?! Todos gostaram e onde deveria estar a segunda garrafa estava um buraco vazio, terminamos então com um muito bom vinho do Porto do lavrador, sem etiqueta nem data de colheita, estava perfeito e a garrafa desapareceu toda. A reliquia do AP foi-se, mas o padrinho tem lá mais, temos que ir a Peso da Régua!

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Viajem ao Alentejo

LISBOA - ALDEIA DA LUZ

Pequena paragem Almada, assim começou a aventura de fim de semana.





Confortável o Land Rover, e lá fomos até a Luz.



Utensílios típicos do Alentejo



Quando chegamos fomos logo experimentar as canas de pesca novas, o meu pai também foi, fomos para os lados das Juntas.
achigãs pequenas nada que se pudesse aproveitar, o Amadeu pescou uma achigã, mais ou menos, acabou por ficar na barragem.

O grande vinho Adegaborba.pt reserva de 2004


Como já esperava foi para mim o grande vinho da festa, bebemos muitos e bons vinhos, mas este foi o melhor que bebemos, Grande Vinho.


No sábado de manha la fomos ate ao Xico, havia um petisco a fazer, lebre, resolvi tempera-la e comecei a cozinhar, mas conversa e mais conversa, tive que abandonar a cozinha, tinha o almoço a espera.
Na companhia do amigo Manços, lá bebemos Herdade da Figueirinha reserva de 2005, uma boa relação qualidade preço, escuro com leves nuances acastanhadas, nariz profundo e sério, ligeiro vegetal, madeira suave, cheio e muito apetecível, sei que não agradou a todos mas eu já conhecia e continuo a achar um bom vinho.


Casa de Santar, Dão tinto de 2004, Foi com alguma curiosidade que provei este vinho, tinha tido uma boa qualificação na Revista de Vinhos, bom, bem feito, mas pouco mais, não me impressionou. Não deixa de ser um bom vinho do Dão, já se especula com o preço!!!!


Segunda-feira de festa, um caldo de peixe do rio Ardila, oferecido pelo Zé Joaquim Pica Osso.
ao centro na foto.





O vinho era de jarro, penso que tinto, consegui introduzir 2 garrafas de Couteiro Mor branco de 2007, combinava na perfeição com a rica, saborosa e avultada açorda, um senão, o peixe apesar de saborosa estava cozido de mais e tornava-se mole e enfadonho.
O vinho foi oferta do FG, como quase todos os outros, claro que o Rogério aproveitou para beber do bom branco.
o Armando não estava em forma, comeu pouco e bebeu Coca Cola, pior ficou! digo eu.
Esta história continua, Viagem nocturna é o titulo.



Finalmente chegou ajuda! O Luis com a cinta de 50€


Todos contentes e felizes só o FG tem cara de acordado, eu e o Armando estamos lindooooos.
Falta o Luís, foi o fotografo aqui representado pela cadela, guarda do meloal.
Mas tudo isto porque, como não podia deixar de ser fomos fazer o nosso passeio nocturno. Depois de beber algumas, muitas minis, na Sociedade Recreativa Luzense, decidimos ir passear na natureza. A nossa intenção era fotografar animais selvagens, vimos um desses animais, corri para ele e tentei fotografar, mas não sei como, cai e fiquei sujo de terra e ervas, ai a minha roupinha da festa.
Para que se visse alguma coisa o Armando tentou iluminar a estrada, não correu muito bem, vejam só o que faltou para capotar o Land Rover.
Como não conseguíamos sair dali, vá de telefonar ao Francisco Gonçalves, para vir ajudar, não esteve na Sociedade, não bebe cerveja e estava mal disposto e com fortes dores de cabeça.
Apesar de ter dormido só algumas horas, lá chegou bem disposto e a gozar a situação.
Mas prosseguimos o passeio e mais um animal para fotografar, parecia uma perdiz, corri e mais uma tentativa falhada, fiquei com a cabeça espetada no alqueve, foi uma risada, o FG não parava de rir, eu estava todo porco e cheio de pó por todos os lados. Estes passeios são o coroar de uma noite bem bebida e de amizade e companheirismo, somos assim e adoramos a nossa liberdade.
JB,AP,FG # Lousa Clube Gourmet

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

O Guadiana









Dizem que havia um pastor antre Tejo e Odiana, que era perdido de amor per uma moça Joana.(Bernardim Ribeiro, Écloga de Jano e Franco)

Wadi Ana‎,
Este rio e lindo.

José F.F. Baião # LousaClube Gourmet

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Vinhos






Adega de Pegões, Monte da Peceguina, Couteiro Mor Antão Vaz, Antão Vaz da Peceguina, e os Borba da Cooperativa.
Muitos mais poderia escolher, mas estes vão acompanhar na perfeição, as achigãs que ainda estão no Alqueva.


José F.F. Baião # Lousa Clube Gourmet

Peixes do Alqueva











Sendo a sorte minha amiga espero pescar um belo Achigã.


O achigã foi introduzido pela primeira vez em Portugal em 1898, na Lagoa das Sete Cidades, S. Miguel, nos Açores. No continente, no entanto, apenas em 16 de Fevereiro de 1952, através de um pequeno número de alevins (150), provenientes de uma piscicultura francesa, a Piscicultura de Clouzioux. O Achigã teve uma excelente adaptação e espalhou-se rapidamente por todas as bacias hidrográficas, particularmente a sul do Rio Tejo, sendo hoje considerado um dos predadores que mais tem contribuído para uma clara diminuição de outras pequenas espécies, nomeadamente nas albufeiras.


Mas um bom Barbo também pode ser.


Barbo é uma espécie autóctone da Península Ibérica. Tem preferência pelas mais fundas e rápidas correntes de rio com fundos de pedra ou gravilha. Alimenta-se maioritariamente de invertebrados, como pequenos crustáceos, larvas de insectos e moluscos. A desova ocorre de Maio a Julho depois do Barbo ter migrado pelo rio acima. Os ovos são venenosos.





Sei que há Lúcios no Alqueva, mas ainda não tive o prazer de tirar um, nem vi rasto deles. Os de águas frias, norte da Europa, são muito apreciados.


Foi introduzido na Península Ibérica, em Espanha, no Rio Tejo, do qual se expandiu para alguns dos outros rios portugueses, como o Guadiana ocorrendo em menor quantidade em alguns dos principais rios situados a norte do país.


Quando adulto o Lúcio é um peixe solitário, bastante voraz no seu ambiente natural e muito vigoroso na luta pela sobrevivência. Possui um corpo bem alongado, tendo uma cabeça e boca grandes, esta provida de várias fiadas de dentes pontiagudos e cortantes, cerca 700 dentes. Os olhos situam-se no alto da cabeça em posição que que lhe dão um amplo campo de acção visual. Normalmente apresenta-se com uma tonalidade verde-acastanhada com manchas amarelas douradas nos flancos, possuindo a grande capacidade de mimetismo, podendo assim adoptar a coloração do meio onde vive. As barbatanas são poderosas no seu trabalho propulsor, tendo a dorsal e a anal muito próximas da barabatana caudal. A maxila inferior ultrapassa a superior, sendo as suas faces ventrais perfuradas por 5 poros cefálicos de cada lado.


Sabem que mais vou levar vinho branco, na esperança de pescar um destes peixinhos.


Até p´ra semana.


José F.F. Baião # Lousa Clube Gourmet

domingo, 31 de agosto de 2008

Saudades





Nos preparativos para as minhas curtas férias na aldeia da Luz, e na explicação que tive que dar aos meus filhos sobre as festas da aldeia, encontrei estas fotos entre outras.


Aqui a nova Aldeia da Luz!

Mas onde estão estes pontos de referência que todos conheciam?
Na há árvores, hortas, barranco das hortas, barranco do Caneiro, poço novo, poço do Hilário, fonte santa, vadelinhos, cabeça alta, pinheiros bravos, tapada das vacas e tudo o resto.
Como se vê agora temos uma aldeia bonita por fora mas sem alma e monótona.
Depois destes anos de Alqueva continuo a ter saudades da Aldeia Velha, mas para interesses de alguns, muitos ficaram a perder, quase todos.


José F.F. Baião: # Lousa Clube Gourmet